O espiritismo é uma religião que
acredita em reencarnação, e esse caso curioso que aconteceu na Índia é
para eles uma prova da reencarnação. Um caso que a ciência não tem como
contestar...
Shanti Devi nasceu em 1926, em Delhi.
Aos 3 anos começou a falar
sobre seu marido e seus filhos. No inicio os pais gostaram pq
acreditavam que ela via neles uma familia feliz, mas depois isso passou a
preocupar os pais,
pois Shanti não brincava como as crianças de sua idade.
Sua
mãe então lhe chamou para conversar, e a menina contou que o nome de
seu marido era Kedarnath e morava em Mutra com seus filhos.
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A
garota foi levada ao médico, que garantiu que ela era normal, e falou q
ela estava inventando histórias como outras crianças para chamar
atenção.
Então o médico entrevistou a menina, que contou toda
história com detalhes. Quando o médico questionou então pq ela era uma
menina ela contou:
- Eu morri a, mais ou menos, 1 ano antes de
nascer. Meu nome era Ludgi e eu morri dando a luz a outro filho. Shanti
deu detalhes da gravidez difícil e contou que o filho sobreviveu ao
parto. A menina tinha resposta para todas as perguntas do médico.
Depois
disso seu tio resolveu investigar o caso e mandou uma carta para o
endereço que a garota dizia, procurando por um homem chamado Kedarnath e
que teria perdido a mulher em 1925.
Kedarnath existe mesmo e
recebeu a carta. Assustado pediu a um primo que morava em Delhi para
visitar Shanti e ver se aquilo tudo não era um golpe da família.
Chegando
lá a garota reconheceu o primo do marido, conversaram, o primo de
Kerdarnath confirmou toda a história da garota e ficou decidido que
Kerdarnath e seus filhos iriam visitar Shanti em Delhi.
Quando
chegaram lá, o filho de Kedarnath foi coberto de beijos pela garota e
chamado pelos apelidos carinhosos que Ludgi chamava. Com Kedarnath,
Shavi tratou ele como uma adulta, servindo a ele, como sua esposa
submissa fazia. Kerdarnath chorou e foi consolado por Shavi com palavras
que só Ludgi e ele conheciam.
O caso foi parar na imprensa e um
grupo de cientistas e repórteres levaram Shanti até Mutra para ver se
ela falava a verdade, ou se aquilo tudo era uma farsa para a imprensa.
Chegando
em Mutra, Shanti reconheceu os pais de seu marido, e falou com eles no
dialeto de Mutra, e não na lingua que ela aprendeu em Delhi. Depois ela
indicou o caminho e levou os repórteres e cientistas até a antiga casa
de Ludgi. Ela achou a casa, reconheceu ela, mas falou que qd ela era
viva a casa era amarela e agora tinha sido pintada de branca.
Kerdarnath não morava mais ali, tinha se mudado com os filhos e os novos moradores não permitiram a entrada de Shavi na casa.
Depois
ela foi visitar a mãe de Ludgi, a velha ficou muito assustada com a
garota que falava como Ludgi e sabia de coisas que só a Ludgi sabia,
lembrando até do seu próprio funeral.
Quando questionada sobre alguma
mudança na casa da mãe, ela falou de um poço que não tinha mais nos
fundos da casa. Escavaram o local e encontraram um poço que tinha sido
fechado.
Kedarnath perguntou a Shanti sobre alguns anéis que
Ludgi havia escondido, e ela falou que havia enterrado eles e algumas
jóias no jardim de sua antiga casa.
A comissão de investigação encontrou as jóias no local indicado por Shanti.
Apesar
de tudo, Shanti não podia assumir o papel de mãe de garotos mais velhos
do que ela, e nem papel de esposa para Kedarnath, que sentia mais temor
dela do que afeto, até pq não poderia sentir afeto por uma criança...
Shanti
Devi viu que não podia viver em 2 mundos, e viver no passado seria mais
difícil e doloroso do que viver no presente. Aceitando conselhos, com
sofrimento, ela se afastou da família antiga em Mutra e viveu sua vida
jovem em Delhi.
Em 1958 um repórter tentou reabrir o caso e
encontrou Shanti levando uma vida discreta como funcionária pública em
Delhi. Quando foi falar com ela, ela falou que não queria mais reviver o
passado. Tinha sido difícil esquecer sua velha família e ela não queria
mais sentir aquela dor.
Ficou provado que uma menina que nasceu em Delhi em 1926 sabia tudo da vida de uma mulher que morreu em 1925 em Mutra.
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