A observação de um objeto voador arredondado e dois seres de pequena estatura assustaram as testemunhas.
A pequena localidade de Carnaubinha, distante 12 quilômetros da cidade
de Paraipaba, no litoral norte do Ceará, foi palco de um interessante
caso de contato imediato com seres estranhos. Tudo começou em uma
madrugada de um dia de novembro de 1988 (a data certa é desconhecida até
o momento) quando Dona Joana Rodrigues Pereira acordou de madrugada,
como sempre fazia, para preparar as verduras colhidas produzidas pela
família que seriam vendidas em uma feira. Joana, na ocasião estava
grávida de seu 11º filho, era auxiliada por sua filha Maria Elisvalda
Rodrigues Pereira, na ocasião com 10 anos de idade.
Após tudo pronto, mãe e filha seguiam pela estrada onde encontrariam
outras mulheres pelo caminho que também iam expor seus produtos na
feira. Logo no começo da caminhada, ainda a uns 500 metros de distância
de sua casa, ambas observaram um objeto avermelhado, de formato
esférico, voando vagarosamente sobre a região a aproximadamente 6 metros
de altura. Maria Elisvalda, assustada, avisou a mãe: "Mamãe, vamos
voltar que p disco". Mas dona Joana não deu importância à advertência da
filha e ambas continuaram seu caminho. Ao chegar no local denominado
Água dos Martins, elas observaram novamente o estranho objeto voador,
que aparentava estar menos luminoso. Maria Elisvalda insistiu novamente
pedindo para retornarem, pois estava com medo. Dona Joana,
corajosamente, manteve a decisão de seguir seu caminho, embora ainda
estivesse escuro.
Alguns minutos mais tarde, Dona Joana parou para descansar, colocando no
chão a bacia que trazia na cabeça. Neste dado momento, o objeto
posicionou-se sobre a aproximadamente 2 metros acima das testemunhas.
Tal aparelho não era muito grande, tendo algo em torno de 2 a 3 metros
de diâmetro, sendo vermelho e não tendo qualquer detalhe visível. Foi
então que ambas ouviram um som estranho, semelhante ao produzidos por
animais, mas de forma sequenciada. Maria percebeu que haviam duas
"pessoas" aproximando-se de onde estavam e avisou sua mãe. Eles eram
baixos (aprox. 1,50m de altura cada um), com aparência humana. Vestiam
roupas brancas e muito brilhantes. Não foi possível observar detalhes do
rosto e do corpo devido à intensidade do brilho que emitiam. O aparelho
posicionou-se então sobre os dois pequenos estranhos, que estavam a
aproximadamente 6 metros de distancia, próximo à um marmeleiro.
Tudo aconteceu em aproximadamente 3 minutos. Após refazer-se do susto,
Dona Joana e sua filha correram em direção à casa do Sr. Martins, ali
perto, onde chegaram em pânico, gritando muito. Ao entraram na casa, os
moradores constataram que Dona Joana tremia muito. Após recompor-se, ela
narrou o que aconteceu ao Sr. Martins que de início evitou sair para
fora verificar. Após uma hora ele resolveu verificar o local do contato,
em companhia dos protagonistas. No dia seguinte, Sr. Martins resolveu
voltar ao local em busca de vestígios. No local do contato, a árvore
onde o OVNI pairou, um marmeleiro, apresentava-se bastante chamuscada,
ao passo que outras árvores locais estavam intactas.
Durante o dia seguinte, Dona Joana sentiu fortes dores de cabeça, e na
barriga. Ela tomou um chá caseiro que aliviou um pouco suas dores.
Entretanto, após uma semana ela sentiu fortes dores no ventre. Temendo
pela sua gravidez ela resolveu ir ao médico, em Paraíba. Este indicou
medicamentos abortivos e recomendou que ela seguisse para um posto
médico em Paracuru, que estava melhor equipado. Ela seguiu as
recomendações de seu médico, e no posto de Paracurú abortou. Tal
experiência, e o trauma decorrente da experiência e do aborto realizado
geraram um quadro de síndrome do pânico em Dona Joana.
LOCALIZAÇÃO DA CIDADE DE CARNAUBINHA, CE
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